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15/04/2021 15:04

Requalificação do Museu Wanderley Pinho chega a 70%

As obras de requalificação do Museu do Recôncavo Wanderley Pinho já estão 70% prontas. A evolução dos serviços, que envolvem recuperação da edificação, restauração do acervo e do acesso por via marítima, foi acompanhada, nesta quinta-feira (15), pelo secretário de Turismo da Bahia, Fausto Franco, e do diretor geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), João Carlos Oliveira, em visita técnica ao equipamento cultural localizado no distrito de Caboto, em Candeias. A ação integra o Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur Bahia), executado pelo Governo do Estado e financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).


As intervenções de restauração e recuperação do museu, no valor de R$27 milhões, fazem parte de um conjunto de obras que estão sendo realizadas no entorno da Baía de Todos-os-Santos (BTS), o que resultará na requalificação do turismo náutico e cultural da maior baía do Brasil. A conclusão está prevista para o segundo semestre. Ao percorrer a área do Wanderley Pinho, o secretário Fausto Franco ressaltou que esta obra "vai conversar com as demais obras realizadas ao entorno da BTS, gerando grande ganho para o turismo náutico, segmento que tem crescido muito, sobretudo neste momento de pandemia". Fausto também lembrou a importância histórica e econômica da Baía, que era a via ligação entro o Recôncavo e a capital.


De acordo com João Carlos Oliveira, do Ipac, além de equipamento cultural importante, o Wanderley Pinho abrigará restaurantes, lanchonetes, miniconvention, cerimonial e salas multiuso que vão possibilitar a realização de grandes eventos, com até 500 pessoas, o que tornará o equipamento autossustentável.


Localizado no distrito de Caboto, município de Candeias, o Museu Wanderley Pinho é um importante equipamento cultural que conta a história do ciclo do açúcar a partir do século XVII, como destacou o historiador Francisco Senna, que acompanhou a vistoria. Ele lembra que o Estado foi um importante polo da economia do açúcar, sendo Salvador um entreposto, "mas a produção vinha toda do Recôncavo Baiano".


Com um acervo de mais de 200 peças e achados arqueológicos que remontam ao ciclo do açúcar, o museu ocupa um casarão de quatro andares e 55 cômodos no antigo Engenho Freguesia, e inclui ainda uma capela. Tombado como patrimônio nacional pelo Iphan, a construção possui grande importância arquitetônica e cultural, sendo administrado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac).


Participaram também da visita técnica o chefe gabinete do Ipac, Ackermann Yeddo; o comandante do 2º Distrito Naval, vice-almirante Humberto Caldas da Silveira Júnior; a deputada estadual Fabíola Mansur; o historiador e assessor especial da Setur, Rafael Dantas; o empresário Joacy Góis; e outros empresários parceiros.

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