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16/11/2015 12:11

Setur celebra Novembro Negro com Oficina de Turbante


Como parte da programação do Novembro Negro, mês em que se celebra o dia da Consciência Negra, as servidoras da Secretaria de Turismo (Setur) participaram de uma Oficina de Turbantes, na tarde desta quinta-feira (12). A iniciativa integra o projeto Tecendo a Rede do Turismo Étnico-Afro, a programação da Década da Afrodescendência e o Programa de Combate ao Racismo Institucional no Estado da Bahia.

Apesar da origem desconhecida, o acessório é bastante utilizado nas regiões da Índia, Bangladesh, Paquistão, Afeganistão, Oriente Médio, Norte da África, Leste da África (principalmente no Quênia), Sul da Ásia e algumas regiões da Jamaica. Consiste em um pedaço de pano que é enrolado na cabeça dando um toque especial à beleza feminina.

Com 20 anos dedicados à Estética, a professora do Ilê Aiyê, Catarina Lima, 29 anos, foi a responsável por ministrar a oficina para os funcionários, falando ainda sobre o porquê dos turbantes andarem fazendo a cabeça das pessoas. “Muitos usam e outros querem assumir a sua identidade e ancestralidade”. Catarina explicou ainda que a tiara dura em torno de dois a cinco minutos, enquanto o turbante completo chega a dez minutos.

Para a assistente administrativa da Coordenação de Serviços Gerais (CSG), Simone Bittencourt, o acessório remete à história. “É uma forma de resgatar esses valores da cultura negra, que é muito rica. Eu sou apaixonada pela cultura afro e acho que ela deve ser explorada tanto no trabalho quanto nas escolas, pois todos nós somos afrodescendentes”.

Para o diretor de Qualificação da Superintendência de Serviços Turísticos (Suset), Roberto Oliveira, a ação tem o intuito de marcar a importância do Novembro Negro. “É importante destacar o empoderamento e a valorização da mulher negra. É também uma iniciativa que visa combater o racismo institucional e não podemos ficar de fora dessa programação.”

Visto também como um acessório que destaca a beleza feminina, o turbante tem chamado atenção das mulheres. “Eu quis fazer para saber como ficaria e estou bastante satisfeita com o resultado, porque acho que evidenciou o meu rosto”, disse a técnica da Suset, Jardilene Silva.

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