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05/07/2021 16:07

Baianas do acarajé realizarão festival solidário para enfrentar pandemia

Em visita à Secretaria de Turismo do Estado (Setur), nesta segunda-feira (5), a presidente da Associação das Baianas do Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares (Abam), Rita Santos, anunciou ao secretário Maurício Bacelar e ao assessor de Planejamento e Gestão, Magno Lavigne, a realização do Festival do Acarajé Solidário, no dia 25 de julho. 

O evento, realizado no formato drive-thru em seis pontos da cidade, é uma forma de manter uma programação de atividades para a categoria, fortemente impactada pela pandemia do coronavírus. A data coincide com as comemorações do Dia da Mulher Negra Caribenha. 

"A baiana do acarajé é um dos símbolos mais representativos da Bahia e possui um elo forte com o turismo, assim, é importante que neste momento de restrições, impostas pela pandemia, tenhamos um olhar especial para ela", afirmou Maurício Bacelar. 

Mulheres caracterizadas como baianas estão sempre presentes nas feiras de turismo que a Setur participa no Brasil e no mundo e nos receptivos de boas-vindas aos turistas. "Assim como o segmento dos blocos afros, entre outros, elas são ícones importantes de nossa cultura e ancestralidade", lembrou Magno Lavigne. 

As baianas do acarajé são consideradas, desde 2004, Patrimônio da Humanidade, pelo Instituto do Patrimônio e Artístico Nacional (Iphan). Em 2012, elas foram reconhecidas como Patrimônio Imaterial da Bahia e Patrimônio Cultural de Salvador. Calcula-se que existam mais de 3.500 baianas cadastradas para vender o quitute na capital. 

 

O Dia da Baiana do Acarajé é comemorado em 25 de novembro, normalmente no Centro Histórico de Salvador. Há um grande desfile pelas ruas e, no final, uma missa ou culto religioso dedicado à categoria. 

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